Projeto desenvolvido no CCR com novas metodologias visa aumentar a produção mantendo baixos custos aos produtores.

Os eventos realizados pelo colega Professor Enio Marchezan, na Área Didático Experimental da UFSM, com a sugestiva denominação de “Final de Tarde na Várzea”, tem resultado em ótimos conhecimentos gerando produtivas discussões entre os participantes que se fizeram presentes, entre eles professores, alunos, técnicos e representantes de empresas do setor e alunos egressos do curso de agronomia da UFSM. Prestigiou o encontro o diretor do Centro de Ciências Rurais, prof. Irineo Zanella.

O evento realizado na Área Didático Experimental da UFSM “Final de Tarde na Várzea” projeto intitulado “Desenvolvimento de novas tecnologias para cultivos agrícolas em área de várzea” abriga outros estudos e é coordenado pelo engenheiro agrônomo, professor Dr. Enio Marchezan do Departamento de Fitotecnia/FTT do Centro de Ciências Rurais – UFSM, do Grupo de Pesquisa de Arroz Irrigado – GPAI. A promoção deste encontro tem o intuito de discutir as experiências observadas a fim de desenvolver novas tecnologias para os cultivos agrícolas em área de várzea. Uma tarde bastante produtiva com a participação do diretor do CCR professor Irineo Zanella e contou com a presença de 75 participantes entre professores, alunos, técnicos e representantes de empresas do setor e alunos egressos do curso de agronomia da UFSM, realizaram proveitosa troca de conhecimento sobre arroz, soja e manejo das áreas, sistema de implantação da soja e cultivo do arroz orgânico.

O GPAI foi criado em 1993, com o propósito de identificar pesquisas e transferir tecnologias para uso intensivo e sustentável em área de várzea. O GPAI visa o trabalho interdisciplinar agregando alunos, professores e pesquisadores das diversas áreas do conhecimento a fim de oferecer alternativas com percepção integradas de acordo com o objetivo da pesquisa.

Os resultados que vem sendo desenvolvidos pelo grupo são divulgados junto à comunidade acadêmica através de palestras, dias de campo, e publicações científicas, que atendem assim, a proposta do grupo que tem como base o ensino, a pesquisa e a extensão.

Ressaltando que os custos em financiamento para a aquisição de equipamentos e materiais e manutenção da área experimental, são oriundos de recursos adquiridos através de projetos de pesquisa desenvolvidos em parceria com empresas públicas e privadas. O professor explica que para atender aos objetivos propostos, o GPAI desenvolve estudos inseridos em quatro linhas de pesquisa, que são:

-Manejo de arroz irrigado;
-Rotação de culturas agrícolas em área de várzea;
-Produção animal em várzea e resíduos de agroquímicos em plantas e no ambiente;
-Arroz orgânico.

As apresentações ocorreram em três estações:

1. Alunos de mestrado do curso de agronomia – eng. Gabriel Donato e o eng. agrônomo Lucas Coelho, falaram sobre:

– Tipos de manejo do solo em área de produção de soja;
– Melhorias de manutenção sem aumento de custo;
– Monocultivo;
– Dados observados durante o cultivo;

2. Professor Enio Marchezan e José Mário Tagliapietra representante da Camnpal (Cooperativa Agrícola Mista de Nova Palma) explanaram sobre:

– Controle de pragas;
– Manejo das áreas;
– Arroz – colheita do “seco” e da “água”;
– Escolha de plantio em época adequada, em solo devidamente nutrido;
– Ervas daninhas,
– Ênfase ao “cantinho da inovação”;

3, Professor Enio e os alunos de graduação Uhashington e Eduardo, estagiários do GPAI –

– Cultivo do arroz orgânico sistematizado – plantas daninhas, adubação, trabalho, escolha da área/transição; organização, sistema de implantação, manejo pós-colheita da área, sustentabilidade, insumos, industrialização e mercado;

O professor Enio ponderou sobre as questões da produção do arroz orgânico muito citado e aderido pela população que deseja uma melhor qualidade de vida. Ele afirma que há pontos que precisam ser bastante discutidos, pois os resultados que se tem até o momento são observações a cerca da produção, são elencados sobre as tentativas realizadas na Área Experimental, mas muito ainda precisa ser percebido para obtenção de resultados mais significativos e  consistentes sobre o produto, segundo o professor coordenador.

Kelly Martini – MTb 137.25
Assessora de Imprensa da FATEC

Deixe um comentário

Pular para o conteúdo